Nós, professores da rede
pública estadual de ensino reunidos na reunião dos representantes das
escolas de São Bernardo do Campo, vimos repudiar a denúncia apresentada
pelo ministério público de São Paulo no dia 05 de fevereiro deste ano,
que acusa 72 estudantes da USP, dentre outros absurdos, de formação de
quadrilha. Se somadas as penas podem chegar até a oito anos de reclusão
em regime fechado.
Entendemos esta denúncia
como sendo mais um ataque do governo estadual – chefiado por Geraldo
Alckmin – ao direito de luta e livre organização de trabalhadores e
estudantes. Nossa categoria conhece muito bem os planos deste governo,
que há tempos precariza o ensino público e criminaliza os que lutam pela
educação o por melhores condições de trabalho.
Vale lembrar que ataques
ao movimento estudantil desta magnitude só encontram precedentes nos
sombrios porões da ditadura militar, especificamente na prisão dos
estudantes de Ibiúna.
- Pela retirada imediata das denúncias feitas pelo Ministério Público
- Pelo direito de luta e de livre organização de estudantes e trabalhadores
- Contra a criminalização dos movimentos sociais
São Bernardo do Campo, 06 de março de 2013
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